terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mercado de vinhos é amplo na capital paranaense

Curitibano já pode escolher rótulos como se estivesse num supermercado - circulando pelos corredores da loja com um carrinho - e mostra-se um consumidor maduro e conhecedor A globalização da economia ampliou a fatia do mercado que consegue comprar e beber vinhos finos produzidos em qualquer parte do planeta. Embora São Paulo ainda detenha a maior variedade de rótulos importados e nacionais disponíveis, Curitiba tem muitas opções, nas aproximadamente setenta lojas espalhadas na cidade. Com o crescimento da oferta, aumentou também o mercado consumidor e o conhecimento sobre vinhos entre os brasileiros. O mercado do vinho na capital paranaense é concorrido e o número de lojas tende a crescer ainda mais. Segundo o empresário Avelino Zanetti Filho, sócio-proprietário da La Coppa Armazém de Vinhos, em Curitiba, isso é ótimo para o consumidor, porque diariamente há vinhos novos chegando ao mercado com preços interessantes e de boa qualidade. Isso gerou um consumidor mais exigente e com mais autonomia na hora da compra. Geralmente o público curitibano costuma comprar vinhos que custam entre R$25 e R$80a garrafa. Avelino comenta que mesmo o conhecedor profundo de vinho, não bebe diariamente as garrafas mais caras. “Existem rótulos de qualidade para todas as ocasiões e de todos os preços”, conta. Por isso, o armazém está estruturado com as mercadorias dispostas em corredores como se fosse um grande mercado, por onde o cliente pode circular com um carrinho de compras e escolher à vontade. “Ele só pede o auxílio do vendedor ou do enólogo, se precisar”, diz. “O cliente tem de se sentir à vontade para comprar ou não. O vendedor tem que mostrar que as qualidades do vinho compensam aquele valor. O público curitibano é exigente, aprecia um bom vinho e está aberto a experimentar”, revela. Inaugurado há três meses, no bairro das Mercês, em Curitiba, a La Coppa é uma das primeiras lojas do setor criada para atender o mercado mais maduro e democrático que se formou nos últimos anos. Para fazer isso de forma satisfatória foram investidos cerca de R$ 600 mil. De acordo com Avelino, a loja conta hoje com aproximadamente mil rótulos diferentes de vinho e espera atingir os dois mil ainda este ano. “Nosso cliente é aquele que já incorporou o vinho ao seu dia-a-dia. Isto é, ele conhece o que está comprando e tem autonomia para escolher entre os diversos rótulos disponíveis aquele que se adapta à sua necessidade específica”, explica. De acordo com o professor de Economia, Artur Coelho, o que devemos fazer antes de qualquer tipo de compra é uma pesquisa simples de mercado. “Os consumidores algumas vezes compram coisas por impulso. Na realidade, o que devemos buscar na hora de comprar são vinhos de qualidade, que agradem e satisfaçam o próprio paladar. Em segundo lugar uma loja com um bom atendimento porque o preço é aquele que se está disposto a pagar na garrafa”, diz.

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