sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Troféu Imprensa Brasil 2011


Na última quarta-feira dia 21, nas dependências do Clube Santa Mônica, em Curitiba, aconteceu a última edição do Troféu Imprensa Brasil 2011 com a tradicional entrega de premiações. Muitos nomes importantes de diversos segmentos da sociedade estiveram presentes no evento. Com mais de 35 anos de tradição a festa é muito aguardada pelos empresários e jornalistas. Neste ano Acef Said Presidente do Itapar(Instituto Tecnológico e Ambiental do Paraná) e do Conseg Batel (Conselho de Segurança do Batel) foi um dos premiados. Ele recebeu o prêmio por sua atuação empresarial e pessoal, em especial por trazer para o Paraná convênios internacionais com destaque para a vinda de 20 estudantes angolanos que estão fazendo mestrado e doutorado em Gestão Ambiental, no Brasil. Na foto o homenageado Acef Said, Luciano Pizzato que é Presidente da Compagás e Mauro Sunuyama Diretor estadual da Secretaria de Saúde.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal solidário no CONSEG Batel


A festa teve presentes e alegria para as crianças assistidas pela UNILEUH

Ontem dia 20, cerca de 40 crianças com deficiencia física atendidas pela Universidade Livre para Eficiência Humana(UNILEUH), tiveram um dia especial no Conselho de Segurança do Batel (CONSEG). As crianças, jovens e adultos atendidos pela Universidade ganharam presentes de natal e uma festa exclusiva com decoração, salgadinhos, docinhos, refrescos e muito carinho da comunidade. As comidas, bebidas e presentes foram doados por um colaborador anônimo. Essa iniciativa do CONSEG acontece todos os anos e foi a primeira parceria com a UNILEUH. Segundo o presidente do CONSEG Batel, Acef Said “A união deu muito certo e o trabalho realizado não pode parar por aqui, pois é, muito importante para as crianças e CONSEG. No que depender de nós a parceria vai continuar por muito tempo”, garante Saíd. De acordo com a psicóloga Denise de Paula Possobom, conselheira da UNILEUH “ Neste ano a UNILEUH inseriu cerca de 400 pessoas no mercado de trabalho e ainda qualificou outras 1500” diz satisfeita. A cadeirante Márcia Alves Martins que participou do Natal Solidário fez um curso na UNILEUH e garantiu que encontrou na Universidade apoio e incentivo para crescer na carreira. “Quando terminei o meu curso já estava colocada no mercado profissional e trabalhando bem, numa grande empresa, já estou lá fazem dois anos”, afirma contente.

CONSEG Batel realiza ação solidária para crianças deficientes


Na próxima terça-feira, dia 20 de dezembro a partir das 15 horas acontece na sede do CONSEG BATEL (Conselho Comunitário de Segurança do Batel) que fica na Rua Ângelo Sampaio, nº 1564, a confraternização anual da UNILEHU (Universidade Livre para a Eficiência Humana). Na ocasião serão entregues presentes para as crianças atendidas pela instituição e logo em seguida será realizado o coquetel de confraternização anual. A CONSEG é uma entidade sem fins lucrativos que conta com o apoio de colaboradores anônimos. O Presidente do CONSEG BATEL Acef Said enfatiza que “Todos os anos um empresário abraça essa idéia e geralmente prefere não ser identificado. O motivo principal da confraternização é promover a inclusão social dessas crianças e desta maneira melhorar suas relações com a sociedade”, afirma Said. A presidente da UNILEUH Andréa Koppe explica que, “O nosso trabalho é capacitar e reinserir jovens e adultos com qualquer tipo de deficiência física no mercado de trabalho, neste ano a Universidade inseriu cerca de 400 pessoas e qualificou aproximadamente outras 1500”, afirma Andréa.

Sobre a UNILEHU
A UNILEHU (Universidade Livre para Eficiência Humana) iniciou suas atividades em outubro de 2003, pela necessidade da criação de uma organização não governamental, orientada e mantida por empresas preocupadas com a questão da inclusão de pessoas com deficiência, que sirva como elo de aproximação e facilitação dos trabalhos realizados pelos três setores da sociedade. Os três pilares que constituem o trabalho da UNILEHU são: empregabilidade, mobilização e suporte técnico. Atualmente conta com o apoio de diversas empresas e parceiros tais como o INSTITUTO ITAPAR e o CONSEG BATEL para a realização dos seus trabalhos de inclusão social.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Campo de golfe em Santa Catarina


O Grupo Thá concilia moradias, com qualidade de vida, lazer e esportes

Pesquisadores, ambientalistas e ecologistas concordam que a construção de campos de golfe é benéfica para a sociedade e para o meio ambiente. Nos EUA, foi feita uma pesquisa que teve o apoio da United States Golf Association, e envolveu mais de 30 universidades para avaliar a interação do golfe com a natureza. A conclusão dos pesquisadores é que o terreno acidentado e as árvores do campo proporcionam um excelente habitat para diversas espécies de animais.
Os grandes gramados equilibram o meio ambiente, reduzindo a sensação de calor melhoram a qualidade do ar que respiramos. Além disso, o campo de golfe absorve e purifica a água da chuva, e, por essa razão campos têm sido irrigados com água poluída para ser reciclada. Existem ainda algumas espécies de grama que absorvem o monóxido de carbono, e podem servir de solução para grandes cidades baixarem os níveis de poluição. Para quem mora perto de um campo de golfe a poluição sonora é mínima.
Praticar o esporte ajuda a melhorar a saúde. As caminhadas melhoram a resistência cardiovascular e reduzem o colesterol. Os movimentos precisos requerem equilíbrio e coordenação motora. O golfe é uma atividade prazerosa que pode trazer inúmeros outros benefícios aos praticantes. Como qualquer outro exercício físico, aumenta a produção de hormônios que geram uma sensação de bem estar e felicidade.
Atento ao potencial de um empreendimento de alto nível, que pudesse conciliar moradias de qualidade, preservação do meio ambiente, saúde, esporte e lazer. O Grupo Thá idealizou o Condomínio Residencial Reserva Camboriú Yacht & Golf. O campo é a principal atração do empreendimento que reúne um condomínio de alto padrão e uma completa área de lazer. Segundo Paulo Antônio Azeredo, engenheiro agrônomo, sócio-diretor da Greenleaf uma das empresas mais atuantes na construção e reforma de campos de golfe no Brasil, responsável pela construção do gramado do Reserva Camboriú. O campo terá seis buracos, e será um “executive course”, alternando com buracos de par três e quatro. Além disso, cada green terá três saídas diferentes para os golfistas que quiserem jogar os 18 buracos sem ter que partir sempre do mesmo lugar.
O engenheiro comenta que em alguns buracos existirão lagos e bancas que irão dificultar o jogo e embelezar o percurso. “Será um campo na medida certa para os iniciantes, e para os jogadores mais experientes, existem alguns buracos bastante difíceis e desafiadores”, diz.
Para Azeredo esse será um campo de golfe que os jogadores irão completar o percurso com menor tempo, o que permitirá passar mais tempo com a família e aproveitar as outras áreas de lazer do condomínio. No país existem 40 projetos de construção de campos de golfe em andamento, o que comprova que está é uma atividade em ascensão. Com certeza esse ramo imobiliário será “a grande tacada” do futuro. No Brasil 45% dos praticantes têm entre 18 e 39 anos. As pessoas com mais de 50 anos representam 33%. As mulheres correspondem a 22% do total. O crescimento comprovado de adeptos ao esporte irá contribuir para o aquecimento da economia e a popularização do golfe em todas as classes sociais.

O golfe é um esporte em ascensão


No mundo inteiro o tradicional esporte escocês começa a ganhar terreno

O golfe é atualmente o esporte que mais cresce no mundo: 10% ao ano. É também a modalidade esportiva que apresenta o menor índice de desistência entre os iniciantes: de cada dez pessoas que começam no esporte, oito continuam a jogar. No planeta, mais de 80 milhões de pessoas praticam o golfe. No Brasil, segundo a Confederação Brasileira de Golfe, existem mais de 25 mil golfistas. Vários empreendedores brasileiros contribuíram para o crescimento do esporte no país. Eles apostaram na tendência mundial e investiram pesado na construção e manutenção de campos de golfe.
No Brasil, o golfe movimenta aproximadamente R$ 500 milhões por ano, segundo estimativas da Confederação Brasileira. Ainda não existem números precisos de quanto o turismo de golfe movimenta e arrecada para o país. De acordo com a IAGTO, (International Association of Golf Tour Operators) o turista-golfista gasta de 50% a 100% a mais do que o turista comum.
O segmento atrai turistas com renda anual superior a US$ 45 mil e disposto a pagar diárias superiores a US$ 500. No Brasil, 16% dos presidentes das 500 maiores empresas do país jogam golfe. Nos Estados Unidos esse número entre os executivos triplica. Aqui 5,3% dos profissionais de finanças praticam o esporte.
A economia é beneficiada pelo esporte. Nos Estados Unidos, o impacto do golfe é superior a 18 bilhões de dólares por ano, envolvendo os mais de 20.000 campos existentes no país. Mais de 30 milhões de americanos passam cerca de 2,4 bilhões de horas ao ar livre, em campos de golfe.
Nos EUA, são inaugurados por ano mais de 500 campos de golfe. Cerca de 31 milhões de pessoas, 13,5% da população americana pratica o esporte. Destes 71% são homens e 29% mulheres. Mais de cinco milhões são operários e 2,9 milhões aposentados.

Na Ásia, existem 31 milhões de golfistas, destes 20 milhões estão concentrados apenas no Japão. O país que há 10 anos, tinha apenas 100 campos de golfe, hoje tem 2.580. Com base no enorme crescimento ocorrido nos últimos dez anos, tudo indica que nos próximos 40 anos, a Ásia chegará a 200 milhões de praticantes do esporte.

No Canadá, que tem uma população de 20 milhões de pessoas, quatro milhões e 800 mil praticam golfe, contando apenas os federados acima de 12 anos. Na França, nos últimos 20 anos, o número de golfistas passou de 50 mil para 250 mil. No deserto os árabes construíram um campo belíssimo com um único senão, se o trabalho de irrigação for interrompido por seis meses, o campo desaparece.

No Oriente, jogar golfe ainda é sinal de status.

Um campo de golfe oficial pode custar entre um e seis milhões de dólares. No Japão, onde as planícies são exclusivamente reservadas para a agricultura, especialmente para plantar arroz, os campos de golfe são construídos nas montanhas. Eles precisam rebater os picos para os grandes vales, exigindo enormes trabalhos de terraplenagem, e um único campo de golfe pode chegar a custar 100 milhões de dólares.
Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, após 112 anos de ausência, o esporte voltará a fazer parte das Olimpíadas. Esse retorno do golfe aumentou o interesse da humanidade e da mídia em relação ao esporte, que vem ganhando terreno e novos adeptos a cada dia.

Como se vestir para jogar golfe


Dicas para os iniciantes que pretendem jogar e não fazer feio no campo

O Golfe é um esporte praticado com tacos e bolas. Como o jogo é realizado a céu aberto, é preciso boné ou chapéu para se proteger do sol. A roupa, os sapatos e as luvas, além de acessórios de chuva, têm de estar de acordo com as exigências internacionais antes de o jogador entrar no campo.
Começando pela roupa, o que importa dizer, é que esta deve ser confortável. Normalmente usam-se bermudas ou calças largas e camisas de gola, normalmente camisas pólo. Calças jeans ou calções curtos não são permitidos. Na grande maioria dos campos, existem avisos quanto ao tipo de vestimentas que podem ou não ser usadas. Dependendo do clima, as bermudas até os joelhos são permitidas.
Os sapatos para praticar o esporte devem ser antiderrapantes. Tradicionalmente, os sapatos de golfe de couro ou de outro material, possuem pequenos spikes, semelhantes às travas das chuteiras de futebol. Há alguns anos foi proibido o uso de spikes de metal. Jogar com sapatos comuns ou de tênis em especial com tempo úmido faz com que os pés deslizem no chão com mais facilidade, fazendo com que o corpo do jogador saia da posição correta ao efetuar a rotação – o chamado swing -, falhando, consequentemente, na hora da tacada. Existem sapatos especiais de golfe para chuva e também para tempo seco.
A roupa de chuva, bem como o guarda-chuva, é fundamental e deverá estar sempre dentro bolsa de golfe. O esporte muitas vezes é praticado debaixo de chuva, pois esta não é um elemento que impeça a prática do jogo – salvo se o percurso estiver alagado – por isso, a roupa de chuva é um companheiro indispensável do jogador.
A luva é também um equipamento importante para a maioria dos golfistas. Ela aumenta a aderência da mão ao punho aumentando a eficiência das tacadas. Existem luvas de pele e de outros materiais, algumas mais adequadas para o tempo seco, outras próprias para suportar a chuva. Existem também as luvas para destros e para canhotos. A maior parte dos golfistas profissionais, tiram a luva para efetuar os putts, para melhor “sentirem” o putt nas mãos.
O máximo de tacos que um golfista em competição pode transportar na bolsa é de 14, conforme as Regras de Golfe definidas pelos dois organismos que tutelam o esporte, o Royal and Ancient Club of St. Andrews (U.K.) e a United States Golf Association (U.S.G.A.).

Aulas de Golfe
Geralmente, as aulas são individuais e ministradas por um profissional que tenha muita experiência prática. O famoso swing, mecânica utilizada pelo corpo para realizar a tacada, somente pode ser aprimorado com a orientação de um profissional.
Existem dois tipos de aulas de golfe: aulas de swing, que podem ser praticas até mesmo indoor e as aulas de campo, onde o aluno desenvolve a estratégia do jogo e pode aprimorar o seu swing em situações de maior dificuldade, com terrenos em declive, bancas de areia e gramas de espessuras variadas.
Como o esporte nivela os jogadores amadores por níveis de handicap, iniciantes têm a chance de disputar em pé de igualdade com praticantes mais habilidosos, com isso podem evoluir rapidamente ao acompanhar jogadores com técnicas mais avançadas. O adversário de cada jogador é o campo, portanto, ele disputa com ele mesmo aprimorando seu jogo e melhorando seu desempenho partida a partida, ou buraco a buraco.

Golfe para as crianças especiais


Jogando golfe crianças melhoram a educação e relaxam o corpo e a mente

Com o objetivo de integrar, valorizar e estimular as pessoas com Síndrome de Down, em 2008, nasceu o Projeto Golfesperança. Segundo a idealizadora do projeto, jornalista Rafaela Pilagallo, a intenção inicial era atender pessoas com Síndrome de Down, mas, interessados com outras deficiências foram chegado e o projeto se expandiu, hoje tem até lista de espera. “Algumas mães dizem que depois que o filho começou a treinar golfe melhorou na escola e em casa”, revela, orgulhosa.
De acordo com Rafaela, em 2008, o então presidente do Clube Curitibano, Heitor Dantas Filho, abraçou a causa do Golfesperança e o clube cedeu o espaço para as aulas do projeto. Uma vez por semana, toda quarta-feira, na Sede Barão do Serro Azul, com os professores Marcos Faria, profissional do clube, e Kiko de Paula Soares orientam alunos especiais.
O objetivo do projeto é ensinar pessoas com qualquer tipo de deficiência a praticar o esporte, desde que o aluno passe por uma prévia avaliação feita pelos professores do clube. Para participar das aulas não é necessário ser sócio do Clube Curitibano. Hoje, o projeto atende cerca de 20 crianças, com diversas necessidades especiais, associadas ou não ao clube.
Com os treinos de golfe, os deficientes mental-físicos desenvolvem sua coordenação motora, com a exigência de destreza nos movimentos e controle da força utilizada nas tacadas, treinam a concentração, o senso de lateralidade e direção, liberam o estresse, interagem socialmente. Além de envolver a família, ainda apresentam uma melhora significativa nos estudos.
O projeto social Golfesperança conta com o apoio do Clube Curitibano e da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe. O golfista Alexandre Rocha, o primeiro brasileiro a jogar no PGA Tour em 2011, é também o primeiro padrinho do Projeto Golfesperança.
A idealizadora do projeto, Rafaela Pilagallo, conta que o Golfesperança acaba de se transformar em instituto. “Agora poderemos receber doações tanto de pessoas físicas como jurídicas”, explica. “Só não atendemos mais pessoas porque faltam equipamentos. Porém, com as doações chegando o projeto vai crescer e auxiliar cada vez mais pessoas” afirma.
“Na primeira aula de 2011, os alunos tiveram um ótimo desempenho no putting green, e o período de férias de três meses não os intimidou, pelo contrário eles continuam afiados na postura, grip,” conta Rafaela.

Curiosidade:

O golfe é o esporte mais praticado em todo o mundo por deficiente e foi o primeiro a ter suas regras adaptadas. O esporte foi confirmado nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 e 2020. Em 2017, deverá ser posto em votação novamente para se firmar como esporte permanente nas Olimpíadas, a partir de 2024.

Para obter mais informações sobre o Golfesperança, entre em contato pelo e-mail: contato@golfesperanca.com.br

Caddie um profissional de valor


No Brasil 90% dos profissionais foram caddie antes de começar no golfe

A função de caddie vai muito além de carregar a bolsa de tacos do golfista. É ele quem auxilia o jogador durante a partida. Isso porque o golfista só pode receber conselhos do seu caddie e, em decorrência disso, seu conhecimento do campo a partir da observação constante dos jogos faz com que ele conheça as manhas do campo e do jogo como poucos. Naturalmente, muitos deles se tornaram golfistas profissionais ou professores de golfe.
O caddie tem ainda outras obrigações importantes no golfe: organizar o equipamento usado durante a partida, recolocar pedaços de grama que soltaram do campo, rastelar as bancas de areia após o impacto causado pelas pancadas, orientar o jogador quanto à localização da bola, fornecer informações relevantes sobre o campo. Desde 1980 as mulheres passaram a ser aceitas como caddie.
Atualmente, participam do PGA Tour, o circuito mundial profissional de golfe, vários atletas que iniciaram a carreira carregando bolsas. No Brasil, 90% dos golfistas profissionais foram caddie. Em alguns clubes é tradição disponibilizar o campo em algum dia da semana para que os caddies possam treinar. Em 1986, o curitibano Júlio Azevedo, começou a trabalhar como caddie no campo de Golfe do Clube Curitibano, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Na época, com 13 anos, o sonho de Azevedo era ser jogador de futebol. “Acabei descobrindo depois que o meu talento era com as mãos e não com os pés”, conta o profissional.
Azevedo revela como é difícil para os golfistas profissionais viverem exclusivamente dos campeonatos. “Eu me profissionalizei em 1996. Faz 15 anos que trabalho no Santa Mônica Clube de Campo, dou aulas e coordeno os campeonatos que acontecem aqui. Parei apenas por seis meses para fazer uma especialização nos EUA”, diz. No curso no exterior, teve aulas de gerenciamento, construção e manutenção de campos de golfe. O profissional também atuou na Federação Paranaense e Catarinense de Golfe no departamento técnico, por um ano e meio.

Taça dos Caddie

Como forma de incentivo ao esporte e apoio à profissionalização dos caddies existem torneios voltados exclusivamente aos caddies. É o caso da Taça Caddie, que acontece há mais de uma década no Clube Curitibano. O último campeonato foi realizado no dia 29 de março de 2011, em Quatro Barras. O evento foi disputado na modalidade Trinca Best Boll. Os campeões com o melhor gross foram os golfistas Cecília Calliari, Jonhy Godoy e Moacir. Os três primeiros lugares da categoria Net também foram premiados: Em primeiro lugar ficaram os golfistas Rosana Moura, Daniel Kalss e Luiz Coradassi. Em segundo lugar ficaram os golfistas Diva Mercer, Anderson e Vilmar Silva. E em terceiro lugar ficaram os golfistas Denise Bitencourt, Leonardo Bueno e Gerson Lemes. Ainda teve premiação para o melhor longest drive cujo vencedor foi o golfista Adenilson Pereira. O prêmio de melhor putter ficou com o golfista João Marola.
No início de março, em Búzios, no Rio de Janeiro, aconteceu a 14ª. Edição do Campeonato Brasileiro de Caddies.

Campeonatos de golfe pelo Brasil


Calendário de campeonatos movimenta profissionais e amadores pelo país

O calendário de golfe no Brasil é movimentado o ano todo. A maioria dos clubes se reveza nas datas para que os campeonatos mais importantes não tenham datas coincidentes.
Com isso o turismo de golfe é outro segmento que cresce em todo o mundo. No Caribe, Estados Unidos, Europa e na própria costa brasileira há roteiros de hotéis e resorts com campos espetaculares.
Para quem quiser se aventurar, na América do Sul, abaixo seguem alguns campeonatos já consagrados no calendário fixo.

Janeiro
Entre 26 e 29 de janeiro, em Curitiba, aconteceu o XXI Campeonato Brasileiro Amador Pré-Juvenil e Juvenil de Golfe, no Clube Alphaville. O golfista Thomas Mantovanini sagrou-se campeão juvenil e Antonio Douat venceu a categoria pré-juvenil.

Março
Entre os dias 1 e 3 de março, em Búzios, no estado do Rio de Janeiro foi realizado o XIV Campeonato Brasileiro de Caddies.
O campeão foi o jogador Estefano Santos. Nos dias 12 até 14 de março aconteceu a 1ª Etapa do Tour Juvenil – Etapa Rio Grande do Sul, no Clube Belém Novo.
De 26 a 28 março, acontece o Campeonato Aberto Bandeirante de Golfe, no Terras de São José Golf Club, no estado de São Paulo.

Abril
Entre os dias 16 e 18 abril, no Distrito Federal acontece o Campeonato Aberto de Brasília, no Clube de Golfe de Brasília. De 26 de abril a 2 de maio, será realizado o Campeonato Sul Americano Juvenil de Golfe, no Quito Tennis e Golf Club, no Equador. Já de 30 de abril a 2 de maio, será realizado o 60º Campeonato Aberto Sul Brasileiro, no Porto Alegre Country Club, no Rio Grande do Sul.

Maio
De 21 a 23 maio, o Alphaville Graciosa, em Curitiba, recebe a 2ª Etapa Tour Juvenil.

Junho
Nos dias 2 até 5 junho, no Rio de Janeiro, acontece o Campeonato Aberto do Estado do Rio de Janeiro, no Gávea Golf & Country Club.
De 24 a 27 junho, também em Curitiba, acontece o Campeonato Aberto do Estado do Paraná, no clube Alphaville.

Julho
Entre os dias 21 e 25 julho, no Itanhangá Golf Club, será realizado o 80º Campeonato Amador de Golfe do Brasil, no Rio de Janeiro. Nos dias 26 a 30 julho acontece o Faldo Series South America Final, no Alphaville Graciosa, em Curitiba.

Agosto
De 6 a 8 de agosto, acontece o Campeonato Aberto da Federação Norte de Golfe. Entre os dias 13 a 15 de agosto, será a vez do Campeonato Aberto do Estado de São Paulo, no Clube de Campo Damha. Nos dias 23 a 28 de agosto, acontece o Amateur Sul Americano, no Club Campestre de Bucaramanga, na Colômbia.

Setembro
Entre os dias 3 e 6 de setembro, será realizado o campeonato Interfederações Masculino, Feminino e Juvenil.
Nos dias 17 a 19 de setembro acontece o 3º Campeonato Brasileiro de Duplas, no Terras de São José Golf Club, em São Paulo. De 20 a 25 de setembro, é a vez do Campeonato Sul Americano Pré-Juvenil de Golfe, no Club La Tahona, no Uruguai. Nos dias 24 e 25 setembro, o recém-inaugurado Costão Golf Club, em Florianópolis, realiza o Dia do Golfista.

Outubro
De 1 a 3 outubro, acontece o Campeonato Aberto da Federação Paranaense, no Clube Curitibano, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. De 9 a 11 de outubro, será realizado o 3º Campeonato Aberto da Federação Baiana de Golfe, no Terravista Golf Course, na Bahia. De 14 a 16 outubro, é a vez da 3ª Etapa Tour Juvenil, no Búzios Golf Club, no Rio de Janeiro. De 16 a 23 outubro, acontece o Espírito Santo Trophy – Mundial Feminino em Buenos Aires, na Argentina. De 22 a 24 de outubro será realizado o Campeonato Aberto do Estado do Rio Grande do Sul, no Belém Novo Golf Club, no Rio Grande do Sul. De 24 a 31 de outubro, acontece o Eisenhower Trophy – Mundial Masculino em Buenos Aires, na Argentina.

Novembro
De 22 a 28 de novembro, será realizado o Campeonato Sul Americano de Golfe – no Copa Los Andes, em Los Leones no Chile.

Dezembro
De 3 a 5 de dezembro, acontece o Campeonato Aberto do Rio de Janeiro, no Itanhangá Golf Club. De 14 a 19 de dezembro, Curitiba sedia o 57° Campeonato Aberto de Golfe do Brasil, no Alphaville Graciosa. E nos dias 15 a 18 de dezembro, será realizada a 4ª Etapa do Tour Juvenil, no Clube Damha, em São Paulo.

O Golfe é um esporte tradicional


Existem duas versões interessantes para a origem do conhecido esporte

A primeira citação ao golfe em leis é do Parlamento escocês (de cerca de 1457 a 1491), proibindo o esporte. Para os parlamentares da época, a prática desviava as atenções da arte de manejar o arco e flecha, essenciais para a defesa nacional nas guerras com a Inglaterra, que precederam a união das duas coroas, em 1603.
No começo, o esporte era conhecido golff ou gowff, e teria sido praticado, pela primeira vez, em uma pequena cidade da Escócia, ao norte da Grã-Bretanha, precisamente no século XV (1457). Outros autores, porém, afirmam que o esporte seria originário da Holanda, com o nome de kolf. O certo é que o desporto é de muito praticado em ambos os países. Tornou-se, entretanto, o esporte nacional escocês, sendo a cidade de Saint Andrews considerada como o seu verdadeiro berço.
Durante o século XV na Holanda, onde eram usados tacos e boques, e na Escócia, onde já se adotavam os buracos, somente no século XVII é que começaram a surgir em diversos países centenas de adeptos. Em 1608, no Reino Unido, fundou-se o Club Blaksheath, do condado de Kent, considerado o mais antigo clube de golfe do mundo. Foi em 1834 que o rei Guilherme IV concedeu a Saint Andrews o privilegio de intitular-se The Royal and Ancient Golf Club of Saint Andrews.
Antes de 1848, a bola era de couro resistente, recheada de penas. Naquele ano, começaram a ser feitas de gutapercha, amoldadas enquanto quentes e pintadas de branco. O desenvolvimento do esporte foi notável nos países saxônicos, a partir de 1880. O golfe moderno dataria dos fins do século XIX, e provém dos Estados Unidos. Em 1856 criou-se em Pau a primeira sociedade de golfe na França, sendo a segunda fundada em 1890, o esporte foi introduzido nos EUA, havendo, contudo referências discutíveis quanto à sua pratica em 1659.
Haskell, em 1899, nos EUA, lançou a bola que a partir de 1902 seria universalmente adotada: em centro firmemente apertado com fio de borracha fina e coberto com material vulcanizado. A bola inventada por Haskell permitiu ao jogador dar tacadas de maior distância, provocando o alongamento dos campos e a redução dos escores.
A forma tradicional e a feituras dos tacos de golfe permanecem inalteradas, mas houve aprimoramento nos projetos e nas confecções. Os cabos eram feitos de nogueira, agora rara, uma vez que o golfe se espalhou por todo o mundo. Assim, em 1929, foram reconhecidos os tacos com cabo de aço.
No século XX, o golfe difundiu-se intensamente em todo o mundo, estando hoje os golfistas divididos em duas categorias; profissionais e amadores.

No Brasil

Introduzido pelos ingleses, o golfe começou a ser praticado em São Paulo, por volta de 1915, no chamado Morro dos Ingleses, transferindo-se mais tarde para a região de Santo Amaro, onde se fundou o atual São Paulo Golf Club. Em 1958, fundou-se a Associação Brasileira de Golfe, disputando-se todo ano, uma vez no Rio de Janeiro, outra em São Paulo o Campeonato Amador Brasileiro e o Campeonato Aberto, além do Campeonato Sul-Brasileiro, que acontece em Porto Alegre. De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Rachid Orra, no Brasil atualmente, cerca de 25.000 pessoas praticam o esporte. Para jogar golfe não é preciso ser profissional. O esporte oferece aos praticantes diversos benefícios como combate ao estresse e contato com a natureza.

Dicas para você começar no golfe


Tudo que você precisa saber antes de começar a disputar uma partida

O golfe, esporte nacional escocês hoje disseminado em todo o planeta, é uma das poucas modalidades esportivas em que homens, mulheres e crianças de qualquer idade ou condição física podem competir. O adversário de cada um dos jogadores é um só: o campo. Atualmente muito popular na Coréia, Japão, EUA, Austrália, África do Sul, e, é claro, no Brasil, o jogo tido como elitista e restrito aos poucos associados de clubes esportivos, está ganhando cada dia mais terreno.
Praticado com uma bola pequena e tacos, seu objetivo é levar a bola do ponto de partida (tee), através de um trecho de campo (fairway), até o pequeno buraco (hole) com o menor número de sucessivas tacadas, de acordo com as regras estabelecidas pelo Royal and Ancient Saint Andrews Golf Club, de Saint Andrews, Escócia, que é o clube-mater do golfe mundial.
O campo de golfe padrão possui 18 buracos, distribuídos em trechos de tamanhos e dificuldades diferentes. Cada buraco parte do tee, seguido de uma larga faixa de relva aparada, o fairway, de um trecho de mato alto ou árvores, ponto desvantajoso para o jogador se nele cai a bola, e o green, perímetro circular ou ovalado com diâmetro de 18m mais ou menos, coberto de grama especial, fina e cuidadosamente aparada. Aí se encontra o buraco-meta, visível à distancia por uma bandeirola que nele se coloca.
Antes de alcançar o buraco-meta, o jogador deverá ultrapassar obstáculos naturais (árvores, lagos e regatos) e artificiais as denominadas bancas, que são espaços cobertos de areia e postos no fairway ou ao redor do green. Os tacos não podem ser diferentes das tradicionais formas de fabricação. Dividem-se em madeira (woods), ferros (irons) e o putter. Os woods, tacos com pesadas cabeças de madeira, subdividem-se em driver, usado no ponto de partida, brassie, spoon e o madeira-4, todos para lançar a bola do fairway ao green. Os tacos de ferros são nove, numerados de acordo com a abertura do ângulo formado pela face da cabeça do taco e o terreno, existindo ferros especiais para determinadas tacadas, como o chipping, o piching e o sand-iron.
O taco putter serve para, já no green, fazer a bola cair no buraco. A contagem de pontos no golfe pode ser por medal-play ou stroke-play, em que vence o jogador que tiver o menor número de tacadas, e match-play, dividido em rodadas, disputando-se cada buraco separadamente e valendo um ponto cada buraco; vence o golfista que tiver maior número de buracos. Os campos de golfe medem aproximadamente 5.800m de comprimento, divididos em trechos de 90 a 550m correspondentes a cada um dos buracos. Um campo clássico possui 18 buracos e seu par - número de tacadas que um excelente jogador geralmente necessitaria para completar o percurso é 72.
É proibido ao jogador tocar na bola de outra forma que não seja com o taco; o golfista só deve receber conselhos do seu caddie (ajudante que leva os seus tacos). Os jogadores devem deixar entre si o intervalo de um buraco e não passar adiante. Portanto, cada grupo de jogadores inicia e encerra a partida juntos, disputando buraco a buraco e os jogadores mais experientes tem handicap mais baixo que os iniciantes, com isso, os jogadores se equivalem e os menos habilidosos ganham o seu handicap para disputar de igual para igual com os mais preparados.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011