Juros altos podem levar aposentadoria dos idosos pelo ralo
Aposentados e pensionistas devem ficar atentos na hora de fazer empréstimos financeiros consignados. O valor do financiamento nesse tipo de crédito é descontado diretamente da aposentadoria dos idosos e as longas prestações acrescidas de juros costumam consumir boa parte da renda dos idosos.
O principal problema nesse tipo de empréstimo está no surgimento de necessidades não planejadas. Já o risco para as instituições financeiras nesse tipo de operação é praticamente zero, já que o valor do empréstimo é descontado diretamente, ou seja, o recebimento da dívida é certo. Esta certeza leva bancos e instituições financeiras a orientar seus funcionários para o incentivo ao crédito consignado.
Os especialistas do setor alertam para a insistência das ofertas, pois aposentados e pensionistas, iludidos pela oportunidade de tomar dinheiro emprestado de forma rápida , acabam não se preocupando com o comprometimento da renda durante os meses seguintes.
De acordo com o professor de Economia, Artur Coelho, antes de fazer um empréstimo consignado, os pensionistas devem fazer uma pesquisa simples de mercado e ter ciência de que as dívidas poderão afetar a administração da renda pessoal e familiar. “Os idosos têm que descobrir qual o valor dos juros cobrados pelo banco e todos os acréscimos moratórios e tributários que eventualmente incidam sobre o valor financiado”, explica.
Para Coelho, o melhor é tentar negociar com o gerente do banco qual será o valor da taxa de juros a ser cobrada. “Os bancos podem baixar a taxa de juros que cobram conforme uma negociação prévia feita na mesa do gerente”, afirma. O economista ensina que o site do Banco Central na internet apresenta todas as taxas de juros cobradas por todos os bancos que fazem empréstimos consignados o que ajuda o idoso a escolher a instituição financeira que cobra a menor taxa de juros.
A aposentada Adoranda Silvinha, de 69 anos, fez um empréstimo de R$ 1.500 num banco da capital e conta que se arrependeu. “Depois de pagar o dinheiro que peguei emprestado ainda estou tendo que pagar o valor mais uma vez por conta dos juros altos, relata.
Segundo o economista, para evitar cair nessa armadilha os pensionistas e aposentados devem primeiro realizar um diagnóstico financeiro. “O idoso deve anotar quanto ganha e quanto gasta por mês. Depois disso, ver quanto sobra de dinheiro e colocar essa quantia numa aplicação financeira segura”, orienta.
O economista afirma que com a atual taxa de juros em queda a poupança é a melhor opção de investimento, apesar de ter um rendimento em torno de 0,6% ela é livre das taxas do Imposto de Renda. Já o CDB oscila em torno de 0,5% a 0,9%, dependendo do banco e do valor aplicado, mas quem aplica deve ficar atento ao IOF e ao Imposto de Renda, que possuem tabelas que vão de 22,5% a 15%, dependendo do tempo aplicado. “Então caso o aposentado não tenha pressa em reaver o dinheiro da aplicação o melhor mesmo é manter o dinheiro aplicado num fundo por mais de 24 meses, pois o CDB e a poupança lhe proporcionarão valores próximos um do outro, no CDB você tem que por valores maiores, enquanto que na poupança pode ser qualquer valor”, explica.
O principal problema nesse tipo de empréstimo está no surgimento de necessidades não planejadas. Já o risco para as instituições financeiras nesse tipo de operação é praticamente zero, já que o valor do empréstimo é descontado diretamente, ou seja, o recebimento da dívida é certo. Esta certeza leva bancos e instituições financeiras a orientar seus funcionários para o incentivo ao crédito consignado.
Os especialistas do setor alertam para a insistência das ofertas, pois aposentados e pensionistas, iludidos pela oportunidade de tomar dinheiro emprestado de forma rápida , acabam não se preocupando com o comprometimento da renda durante os meses seguintes.
De acordo com o professor de Economia, Artur Coelho, antes de fazer um empréstimo consignado, os pensionistas devem fazer uma pesquisa simples de mercado e ter ciência de que as dívidas poderão afetar a administração da renda pessoal e familiar. “Os idosos têm que descobrir qual o valor dos juros cobrados pelo banco e todos os acréscimos moratórios e tributários que eventualmente incidam sobre o valor financiado”, explica.
Para Coelho, o melhor é tentar negociar com o gerente do banco qual será o valor da taxa de juros a ser cobrada. “Os bancos podem baixar a taxa de juros que cobram conforme uma negociação prévia feita na mesa do gerente”, afirma. O economista ensina que o site do Banco Central na internet apresenta todas as taxas de juros cobradas por todos os bancos que fazem empréstimos consignados o que ajuda o idoso a escolher a instituição financeira que cobra a menor taxa de juros.
A aposentada Adoranda Silvinha, de 69 anos, fez um empréstimo de R$ 1.500 num banco da capital e conta que se arrependeu. “Depois de pagar o dinheiro que peguei emprestado ainda estou tendo que pagar o valor mais uma vez por conta dos juros altos, relata.
Segundo o economista, para evitar cair nessa armadilha os pensionistas e aposentados devem primeiro realizar um diagnóstico financeiro. “O idoso deve anotar quanto ganha e quanto gasta por mês. Depois disso, ver quanto sobra de dinheiro e colocar essa quantia numa aplicação financeira segura”, orienta.
O economista afirma que com a atual taxa de juros em queda a poupança é a melhor opção de investimento, apesar de ter um rendimento em torno de 0,6% ela é livre das taxas do Imposto de Renda. Já o CDB oscila em torno de 0,5% a 0,9%, dependendo do banco e do valor aplicado, mas quem aplica deve ficar atento ao IOF e ao Imposto de Renda, que possuem tabelas que vão de 22,5% a 15%, dependendo do tempo aplicado. “Então caso o aposentado não tenha pressa em reaver o dinheiro da aplicação o melhor mesmo é manter o dinheiro aplicado num fundo por mais de 24 meses, pois o CDB e a poupança lhe proporcionarão valores próximos um do outro, no CDB você tem que por valores maiores, enquanto que na poupança pode ser qualquer valor”, explica.
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