sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Golfe para as crianças especiais


Jogando golfe crianças melhoram a educação e relaxam o corpo e a mente

Com o objetivo de integrar, valorizar e estimular as pessoas com Síndrome de Down, em 2008, nasceu o Projeto Golfesperança. Segundo a idealizadora do projeto, jornalista Rafaela Pilagallo, a intenção inicial era atender pessoas com Síndrome de Down, mas, interessados com outras deficiências foram chegado e o projeto se expandiu, hoje tem até lista de espera. “Algumas mães dizem que depois que o filho começou a treinar golfe melhorou na escola e em casa”, revela, orgulhosa.
De acordo com Rafaela, em 2008, o então presidente do Clube Curitibano, Heitor Dantas Filho, abraçou a causa do Golfesperança e o clube cedeu o espaço para as aulas do projeto. Uma vez por semana, toda quarta-feira, na Sede Barão do Serro Azul, com os professores Marcos Faria, profissional do clube, e Kiko de Paula Soares orientam alunos especiais.
O objetivo do projeto é ensinar pessoas com qualquer tipo de deficiência a praticar o esporte, desde que o aluno passe por uma prévia avaliação feita pelos professores do clube. Para participar das aulas não é necessário ser sócio do Clube Curitibano. Hoje, o projeto atende cerca de 20 crianças, com diversas necessidades especiais, associadas ou não ao clube.
Com os treinos de golfe, os deficientes mental-físicos desenvolvem sua coordenação motora, com a exigência de destreza nos movimentos e controle da força utilizada nas tacadas, treinam a concentração, o senso de lateralidade e direção, liberam o estresse, interagem socialmente. Além de envolver a família, ainda apresentam uma melhora significativa nos estudos.
O projeto social Golfesperança conta com o apoio do Clube Curitibano e da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe. O golfista Alexandre Rocha, o primeiro brasileiro a jogar no PGA Tour em 2011, é também o primeiro padrinho do Projeto Golfesperança.
A idealizadora do projeto, Rafaela Pilagallo, conta que o Golfesperança acaba de se transformar em instituto. “Agora poderemos receber doações tanto de pessoas físicas como jurídicas”, explica. “Só não atendemos mais pessoas porque faltam equipamentos. Porém, com as doações chegando o projeto vai crescer e auxiliar cada vez mais pessoas” afirma.
“Na primeira aula de 2011, os alunos tiveram um ótimo desempenho no putting green, e o período de férias de três meses não os intimidou, pelo contrário eles continuam afiados na postura, grip,” conta Rafaela.

Curiosidade:

O golfe é o esporte mais praticado em todo o mundo por deficiente e foi o primeiro a ter suas regras adaptadas. O esporte foi confirmado nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 e 2020. Em 2017, deverá ser posto em votação novamente para se firmar como esporte permanente nas Olimpíadas, a partir de 2024.

Para obter mais informações sobre o Golfesperança, entre em contato pelo e-mail: contato@golfesperanca.com.br

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